A primitiva igreja desta freguesia foi fundada no século
XVII pelo capitão Domingos Pires da Covilhã. De pequenas dimensões, foi
decidida a construção de um novo templo, mais amplo, e em local acessível.
Autorizada a obra em 1713, os caboucos começaram a abrir-se
no dia 15 de maio, tendo a primeira pedra sido colocada e benzida no dia 22.
No
dia 1 de Setembro de 1754 começaram as obras do corpo da igreja. No dia 1 de Agosto de 1756 foi benzida solenemente e, no dia 5, transladaram-se o
Santíssimo Sacramento e as demais imagens do antigo templo. As obras foram
custeadas pela população da freguesia, sendo grandemente animadas pelo padre
João Ávila.2 A grande demora na sua edificação justifica-se pelas crises sísmicas ocorridas no período, com destaque para o grande terramoto de 1717.
Foi restaurado em nossos dias por acção do Governo Regional
dos Açores ao custo de 42.408 euros, dado o seu valor cultural e uma vez que a
paróquia não possuía os meios necessários para o fazer.
A primeira tentativa foi promovida no ano de 1989, em pouco
tempo interrompida devido à extensão dos danos anteriormente causados pelo
terramoto 1 de Janeiro de 1980 e uma vez que o a verba destinada ao restauro do
órgão ter sido consumida nas obras de restauro do templo. A restauração só
seria concluída duas décadas depois, em 2010.
A festa do orago realiza-se anualmente no primeiro domingo
de Agosto.
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