Créditos

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terça-feira, 30 de abril de 2013

São Sebastião - Ilha Terceira






 Segundo o pesquisador Alfredo da Silva Sampaio, a sua fundação data de 1456, erguida pelo primeiro capitão do donatário, Jácome de Bruges, que aqui se fixou. Foi sagrada em 24 de Março de 1517 pelo bispo D. Duarte, que veio de visita aos Açores. Na ocasião, D. Duarte depositou várias relíquias numa caixa, na parede do altar-mor.

Reconstruída em 1577, nesta ocasião o rei D. Sebastião ofereceu-lhe as magníficas portadas de mármore em estilo manuelino. Sofreu alterações posteriores, nomeadamente em 1810 e 1842, em função dos grandes terramotos que assolaram a ilha em:

24 de Maio de 1614;
24 de Junho de 1810;
15 de Junho de 1841 e
1 de Janeiro de 1980.

Características

A igreja é constituída por um corpo principal, de planta rectangular, pelo corpo da capela-mor, também de planta rectangular, com largura aproximadamente igual à da nave central, ladeada por duas torres sineiras, uma de cada lado da fachada principal, e por diversos corpos rectangulares (correspondentes aos absidíolos, às capelas laterais, à sacristia e a outros anexos) adossados a ambos os lados dos corpos das naves e da capela-mor.

Do terremoto de 1614, o padre António Vieira recordou, em sermão proferido na Bahia, em 1637:

"...tudo destruiu, com excepção do púlpito da Matriz, a Cadeia e o Hospital; símbolos da Verdade, da Justiça e da Misericórdia."
O seu órgão de tubos foi construído em madeira de mogno em 1793 por António Xavier Machado e Cerveira[1], tendo sofrido intervenção de restauro em 1991 sob os cuidados de Dinarte Machado.


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